segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Comunicado de Encerramento do Blogger

Olá caros leitores, a partir de hoje dia 03 de outubro de 2016 o PETSSO deixara de utilizar este blog como relator de suas atividades. O novo endereço para informações é a nossa pagina no facebook: http://petsso1.wixsite.com/ufsc

terça-feira, 28 de junho de 2016

Minicurso: Estudos Feministas e Relações de Gênero

O PET de Serviço Social/UFSC convida: Minicurso: ESTUDOS FEMINISTAS E RELAÇÕES DE GÊNERO.
Acontecerá neste sábado, dia 02/07, das 9 as 16 horas na sala 217 (mini auditório do Serviço Social) do CSE na UFSC.
O objetivo deste minicurso é elucidar o conceito de feminismo bem como problematizar as questões de gênero historicamente latentes em nossa sociedade, buscando contribuir para a análise e problematização sobre a realidade social pertinente a mulher na sociedade, abordando aspectos que envolvem as categorias de estudos ligadas à temática.
As vagas são limitadas e por ordem de inscrição. As inscrições podem ser feitas através do link: https://docs.google.com/forms/d/1hTc9gd51o2kt-rHVwlPXVLpbqWvMNYld-rdBenoAEhs/viewform?pli=1
Qualquer dúvida entre em contato com o PET via email (petsso1@gmail.com) ou via Facebook.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

CinePET

O PET de Serviço Social convida todas/os para o próximo CinePET Debate apresentando o filme "Pra Frente, Brasil" que retrata o auge da repressão a opositores durante a ditadura militar brasileira. Esse mês teremos como debatedora a professora Maria Regina.


SINOPSE:
Em 1970 o Brasil inteiro torce e vibra com a seleção de futebol no México, enquanto prisioneiros políticos são torturados nos porões da ditadura militar e inocentes são vítimas desta violência. Todos estes acontecimentos são vistos pela ótica de uma família quando um dos seus integrantes, um pacato trabalhador da classe média, é confundido com um ativista político e "desaparece".


terça-feira, 17 de maio de 2016

CinePET- "Historias Cruzadas".


O PET de Serviço Social convida todas/os para o próximo CinePET Debate apresentando o filme "Histórias Cruzadas". Como debatedoras teremos a estudante Delza, de Ciências Sociais.

SINOPSE: Baseado em um dos livros mais badalados há anos e fenômeno n°1 em vendas de todos os tempos do New York Times, "Histórias Cruzadas", filme estrelado por Emma Stone ("A mentira") como Skeeter, com a indicada ao Oscar© Viola Davis ("Dúvida") como Aibileen e Octavia Spencer como Minny, mostra três diferentes mul

heres extraordinárias no Mississipi durante os anos 60 que constroem uma improvável amizade devido a um projeto literário secreto que abala as regras da sociedade, colocando-as em perigo. De sua improvável aliança surge uma incrível irmandade, criando em todas elas a coragem para transcender os limites que as definem e a conscientização de que às vezes esses limites existem para serem ultrapassados, mesmo que isso signifique fazer com que todas as pessoas da cidade encarem os novos tempos. Intensa, cheia de pungência, humor e esperança, "Histórias Cruzadas" é uma história eterna e universal sobre a capacidade de criar mudanças.

Trailer dublado: https://www.youtube.com/watch?v=z4qF_8EP5Zg
Trailer legendado: https://www.youtube.com/watch?v=Cqn4XN21O1g

Local: Sala 217-CSE

Horario:14:00
Dia: 20 de maio

Certificado de 4 horas.
VAI TER PIPOCA!


segunda-feira, 28 de março de 2016

BOA NOTÍCIA: Foram prorrogadas as inscrições para o processo seletivo do PETSSo para o dia 04/04. Os documentos necessários estão no xerox do CSE. A homologação será divulgada dia 05/04 por e-mail e no Facebook do PET.
BOA SORTE!

segunda-feira, 21 de março de 2016

ATENÇÃO, ATENÇÃO!!! Inscrições para seleção do PET até dia 28 de março. Todo material da seleção e ficha de inscrição estão no xerox do CSE.

VEM GENTE!!



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O PET Serviço Social encerrou no dia 09 de dezembro de 2015 o ciclo de estudos sobre a política de assistência estudantil, iniciado no dia 09 de setembro. A seleção da temática decorre da constatação desta como demanda estudantil, evidente durante a greve iniciada pelos docentes da Universidade Federal de Santa Catarina. A greve recebeu adesão dos estudantes de diversos cursos, e mesmo cursos que não aderiram realizaram paralisações, de durações variadas, para discuti-la. Tais paralisações foram idealizadas e postas em prática pelos próprios estudantes. Nas diversas assembleias realizadas pelo Comando Unificado de Greve (docentes, TAEs e estudantes), a permanência estudantil se destacou como principal pauta dos discentes. Estando cientes do papel do PET, enquanto programa constituído por graduandos, com foco em atividades voltadas para a graduação, foi unanime, entre os integrantes do PETSSo, a constatação de que a conjuntura vivenciada exigia uma atuação diferenciada do grupo.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

CINEPET DEBATE DE NOVEMBRO


O PET de Serviço Social convida todos para o próximo CinePet, nesta sexta-feira dia 27/11/15 às 14:00h, na sala 217.

O filme "Branco sai, preto fica" trás discussões com a temática da Consciência Negra para debatermos, nosso convidado especial desse mês é o Coletivo 4P.

Sinopse: O longa do diretor Adirley Queirós parte de um episódio real ocorrido em um baile de black music em Brasília em 1986 para falar de um desses absurdos: a polícia invadiu o baile com tiros, rendeu pessoas e deixou, entre feridos, dois homens marcados, um com uma perna amputada e outro paralisado da cintura abaixo. Ninguém foi responsabilizado. No filme, vem do futuro um detetive para investigar o que acontecera e determinar o culpado.

Trailler: https://www.youtube.com/watch?v=NJ_zeRJKUI4

Certificado de 4 horas.

Qualquer dúvida estaremos a disposição.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

UFSC Explica: Feminismo

Quanto mais fácil se comunicar, mais fácil discutir. Mas também é mais importante discernir informação de preconceito ou falsos conhecimentos. A série “UFSC Explica” oferece o viés acadêmico, com participação de pesquisadores da instituição, sobre assuntos em evidência na sociedade. O primeiro é o feminismo, em destaque pela redação a respeito de violência contra a mulher e pela questão sobre construção de gênero, ambas no último Enem; pelos protestos em várias cidades brasileiras e por constantes notícias. Para falar dele, apresentamos perguntas básicas à professora Cristina Scheibe Wolff, do Departamento de História da UFSC. Ela é doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado nas universidades de Rennes (França) e Maryland (Estados Unidos). Atualmente, atua como coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História e do Laboratório de Estudos de Gênero e História, é uma das editoras da revista Estudos Feministas, além de integrante do Instituto de Estudos de Gênero da UFSC. Sua pesquisa atual trata das relações de gênero na resistência às ditaduras no Cone Sul, nos anos 1960-1980, e do feminismo. Também apresentamos sugestões de leitura levantadas pela professora e grupos de pesquisa da UFSC que trabalham a questão.
1. O que é feminismo?
Mulher vota na primeira eleição aberta ao voto feminino no Brasil, em maio de 1933, no Rio de Janeiro. Fonte: Agência O Globo.
Mulher vota na primeira eleição aberta ao voto feminino no Brasil, em maio de 1933, no Rio de Janeiro. Fonte: Agência O Globo
Em minha opinião, podemos falar de feminismo de duas formas: feminismos são movimentos de mulheres contra a opressão, preconceitos e violências que sofrem por serem mulheres, ou seja, baseados no gênero. E, ao mesmo tempo, feminismo é um conjunto de ideias que se contrapõe às construções de gênero vigentes na nossa sociedade, que implicam uma superioridade masculina. Nesse sentido, o feminismo propõe a equidade entre mulheres e homens, em termos de direitos, lugares sociais, possibilidades. 2. Podemos considerar o feminismo um movimento homogêneo? Quais as principais diferenças entre as vertentes? Existem muitos tipos e formas de movimentos feministas. Certamente o feminismo no Brasil não pode ser o mesmo que o feminismo no Egito ou na Índia, onde as opressões que as mulheres sofrem são diferenciadas.  Além disso, mesmo no Brasil há diferenças nas reivindicações e nas perspectivas de vários grupos feministas. Por exemplo, vários grupos de mulheres negras chamam atenção para a dupla opressão que essas mulheres sofrem em seu cotidiano. 3. Como e quando surgiu o feminismo? Quais suas raízes históricas anteriores? Embora muitas mulheres tenham se insurgido ao longo da história contra a opressão e os preconceitos, foi no final do século XIX que surgiu um movimento organizado por mulheres, que reivindicava, naquele momento, o direito ao voto e à educação para as mulheres, que foi denominado feminismo. Esse movimento começou na Inglaterra e nos Estados Unidos e logo se espalhou em vários países, inclusive no Brasil e na América Latina. As mulheres reivindicavam através de folhetos, jornais, passeatas e outros tipos de manifestação pública. 4. Por que se fala em “ondas” do feminismo? Muitas vezes se usa o termo “ondas” para diferenciar diversas “fases” do feminismo, entendendo que as ondas vêm e vão e se sobrepõem; e, portanto, não são fases que terminam abruptamente.  O sufragismo, ou luta pelo voto das mulheres, foi considerado como a primeira “onda” do feminismo, e o feminismo que surgiu a partir da segunda metade do século XX, mais preocupado com outras reivindicações como o direito ao próprio corpo, a luta contra a violência de gênero e igualdade no espaço de trabalho é visto como de “segunda onda”. 5. Como o feminismo chegou ao Brasil e como se desenvolveu aqui? Quais as diferenças hoje entre o movimento no país e fora dele? Desde o século XIX pelo menos temos feministas no Brasil. Em 1838, a escritora e professora Nísia Floresta publicou o livro Direitos das mulheres e injustiça dos homens,no qual defendia as ideias expostas por Mary Wollstonecraft  no seu texto A Vindication of the Rights of Woman. Mas foi a partir da República que começa a haver um movimento mais articulado de mulheres, que, já no século XX, tem a liderança de Bertha Lutz e vai conquistar o voto para as mulheres em 1933. Além disso, grupos de mulheres anarquistas e operárias já se reuniam.  É no ano de 1975, porém, Ano Internacional da Mulher, que, em plena ditadura civil-militar, aparecem novos jornais e grupos feministas, inaugurando uma nova onda desse movimento no Brasil. 6. Qual a importância do feminismo para os homens e como eles podem se posicionar?
Manifestação pelos direitos  das mulheres em São Paulo, 2015. Fonte: Mídia Ninja.
Manifestação pelos direitos das mulheres – São Paulo, 2015. Fonte: Mídia Ninja.
O feminismo não é contra os homens, e sim a favor de uma relação mais igualitária e justa entre homens e mulheres. Ele é um movimento e um conjunto de ideias que pretendem uma humanidade melhor, uma sociedade menos hierárquica, em que as pessoas não sejam constrangidas pelo gênero nas suas escolhas e possibilidades e em que as violências não possam ser justificadas pelo gênero. Dessa forma, acredito que os homens podem e devem se posicionar a favor do feminismo. 7. A palavra feminismo ainda assusta? Por quê? Durante muito tempo as feministas foram ridicularizadas, e ainda hoje é comum que se insultem as mulheres que lutam por seus direitos e por uma sociedade mais justa, confundindo essa luta com uma “falta de feminilidade”. Isso acontece justamente porque na nossa sociedade a feminilidade foi muitas vezes construída com características como a meiguice, suavidade, fraqueza, vulnerabilidade. Mas a história nos mostra que as mulheres são fortes, sempre trabalharam, sempre sustentaram sua família e inclusive aguentaram muita violência. Está na hora de construirmos outras feminilidades. 8. Por que o feminismo ainda é necessário hoje? Porque a violência de gênero é muito grande e comum; porque as mulheres têm em média renda 30% menor que a dos homens; porque muitos ainda acham que as crianças, pessoas idosas e trabalhos domésticos são responsabilidades das mulheres; porque as meninas são julgadas por sua aparência física mais do que por sua inteligência; porque há profissões que são consideradas mais masculinas ou mais femininas; porque muitos homens acham que não devem chorar, cuidar dos filhos ou parecer “muito sensíveis”, e que podem bater nas mulheres ou estuprá-las. Por tantas razões ainda! Sugestões de leitura: Revista Estudos Feministas, disponível no site www.ieg.ufsc.br e no www.scielo.br/ref PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. PINSKY, Carla B.e  PEDRO, Joana Maria (Orgs.) . Nova História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012. WOLFF, Cristina Scheibe ; SALDANHA, Rafael Araujo . Gênero, sexo, sexualidades Categorias do debate contemporâneo. Retratos da Escola, v. 9, p. 29-46, 2015. Disponível emhttp://www.esforce.org.br/index.php/semestral/article/view/482   Grupos da UFSC com Pesquisa em Gênero e Feminismo: Grupo de Estudos Pós/Descoloniais e Afro-Latino-Americanos (Gepala)Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH). Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens) . Núcleo de Estudos sobre Agricultura Familiar (NAF). Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) e Grupo De Antropologia Urbana e Maritima (GAUM). Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividade (NIGS) Núcleo de Literatura e Memória (nuLIME).



Fonte: http://noticias.ufsc.br/2015/11/ufsc-explica-feminismo/#more-137494